07 setembro 2010

Fusão Fé + Vida

Cada vez que me encontro com jovens e adolescentes, vejo uma postura claríssima. Nossa geração pós-moderna foi corrompida pela estagnação. Não sabemos mais o que queremos, nem com o que devemos assumir responsabilidade. Se você trabalha em algum ministério da sua igreja (e se não trabalha já é um sinal de comodismo!), tente convidar algum dos jovens para auxiliar em uma programação, apenas um dia, que seja. A resposta básica e muito provável é uma: Não. A justificativa? Não é uma, mas milhares. A família, os estudos, a distância, o dinheiro...
Enfim, a mais cotada, e raiz de todos é a falta de tempo. Eu mesmo vivo reclamando da falta de tempo, e excesso de responsabilidades. Mas tenho percebido se tratar de uma perspectiva errada. Recentemente assumi uma postura. Não digo mais "Não tenho tempo." Substituí por dizer "Cara, não é minha prioridade agora. Não posso."
Uma frase esses dias me fez pensar nisso. É mais ou menos assim: "Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa". O princípio é o mesmo. Não decidir muitas vezes é não querer, ou medo de errar. E aqueles que são cristãos mais "fervorosos", sempre dizem que vão orar a respeito. Mas por que oramos tanto para decisões dessas, se não oramos quando nos perguntam quantos pães queremos comprar na padaria? Ou qual filme vou alugar hoje? Ou quanto de crédito vou colocar no celular amanhã? Parece que estão esperando Deus decidir por nós mesmos. Por que não assumir que não sabemos o que desejamos?
Precisamos orar, não por decisões, mas para vermos uma juventude que sabe assumir riscos, menos cômoda, mais corajosa e responsável. Que corra atrás de seus interesses e sonhos, sabendo que a maior resposta de Deus será o fechamento das portas, não nos empurrar pra dentro das abertas.

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